segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

OS INSULTOS DE LUTERO




Bento XVI que afirmou, entre outras coisas, que "O pensamento de Lutero, a sua espiritualidade inteira era totalmente cristocêntrica. " ao exaltar tal herege, não conhece - ou usa de malícia - o pensamento e as injúrias que o maldito "reformador" fez à Igreja e ao papado.

Segue um interessante texto do padre Júlio Maria no livro "O Diabo, Lutero e o Protestantismo" sobre as injúrias do herege contra o papado e a Igreja.


OS INSULTOS DE LUTERO 

Não foi possível Lutero esperar proteção do imperador Carlos V, que era religioso demais para dar passaporte a um inimigo da Igreja, porém podia contar com o príncipe Frederico de Saxe para protegê-lo, caso o atingisse a excomunhão.  

Primeiramente fingiu não acreditar na Bula e divulgou o boato de ser ela arranjo e obra do Dr. Eck; em conseqüência, pretendera insultar o Papa na pessoa de Eck, em fez de fazê-lo diretamente. “São Bulas e mentiras de Eck”, falava ele.  

Era-lhe, porém inútil sustentar por longo tempo este fingimento, e, não podendo mais conter o seu ódio, externa-o em novo escrito: “Contra a Bula do Anticristo”(*) publicado em novembro de 1520.  

Neste novo pasquim diz o herege que a sua doutrina é a única verdadeira e, por isso, esta Bula pretende obrigá-lo a renegar a Deus e adorar o demônio.  

“O Papa e os Cardeais, diz ele, devem provar as suas afirmações, senão serei coagido a considerar a Santa Sé como a sede do Anticristo, condenando-a e entregando-a a Satanás, com esta Bula e todas as suas decretais”.  

O pseudo-reformador parece antes uma possesso do que um homem equilibrado.  

Dirigindo-se ao Imperador, ele exclama: “Onde estás, grande imperador, onde estais vós, reis cristãos? Vós vos consagrastes pelo Batismo e podeis suportar estas vozes infernais do Anticristo?”  

Quanto à bula, escreve ele: “Todos os verdadeiros cristãos devem pisá-la aos pés e expulsar, pelo enxofre e o fogo, o Anticristo romano e o Dr. Eck. O seu apóstolo”  

Neste mesmo ano reeditou outro pasquim: “Sobre a liberdade no cristianismo”, do qual enviou um exemplar ao Santo Padre Leão X, acompanhado de uma carta, na qual se lêem os seguintes insultos, mais dignos de um desequilibrado que de um reformador:  

“A Igreja Romana é uma horrenda Sodoma e Babilônia; um covil de assassinos acima de todos os covis; uma casa de bandidos acima de todos os bandidos; um centro e uma terra de pecado e morte e de perdição, ao ponto de ser impossível pensar que pode subir em maldade, nem com a vinda do próprio Anticristo. ENTRETANTO, VÓS, Ó SANTO PADRE, ESTAIS ALI, COMO UM CORDEIRO NO MEIO DOS LOBOS”  

O pobre herege procura encobrir a voz do Papa, por sua cólera, suas invectivas e seus insultos, aparecendo como um bêbado, gritando, gesticulando, sem saber de que lado virar, para encontrar um pouco de paz e de tranqüilidade. O demônio parecia ter entrado em seu corpo e em sua alma.  


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(*) - Esta palavra torna-se uma obsessão para Lutero, que com ela visa menos a pessoa de Leão X do que o poder papal em geral e toda a hierarquia. 

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